Tuesday, October 10, 2006

Há imenso tempo que não escrevia neste blog... muita coisa se tem passado, muitos momentos inesqueciveis, outros nem tanto. A rotina voltou ao seu ciclo vicioso e arrastou-me junto. Tenho ouvido Magica para descontrair e acho que é uma descoberta fabulosa. Toda aquela acidez da voz, toda a melancolia feliz que permanece como se nos bosques se cantasse, é fresco e suave, é ténue e fugaz, e é tão apaziguadora aquela voz. Ainda não tive oportunidade de cantar esta semana, espero explodir o mais rápido possível. Estar só e no silêncio dos meus pensamentos, comigo mesma, sem mim. Encontro-me quando me perco no tempo, semre foi assim, sempre será. Os dias passam, quase que nem sinto... tou tão habituada ás coisas monótonas. E é sempre das coisas monótonas que sentimos mais falta porque nos habituamos a tê-las. Já não escrevo com a frequência que antes escrevia, já não sinto que despejo ou que rebento quando as letras fluem, já não é igual. Talvez escrever só faça sentido quando se está deprimido. Não sei... talvez sim. Sendo assim escrever deixa de fazer sentido em determinadas fases da nossa vida, e da minha neste momento.

Wednesday, April 05, 2006

Thursday, February 16, 2006

Saturday, December 24, 2005






Wednesday, December 14, 2005


Ânsia cega que me invades
Tormenta do pensar
Silêncio ardente
Porque me chamas?
Sinto a tua força em mim
Ânsia de viver
Ansiedade de morrer
És sempre a mesma
Corroendo-me por dentro
Transformada em suspiros
De melancolia apagada
De sede vã, imprecisa
És pura ânsia...

3/12/2005
Não pertenço a ti
Coragem mordaz
Não percebo os sonhos
Os gestos, os sons
Com que me confrontas
Não pertenço a este ser
Distante de tudo
Sou espírito vadio
Vagueando no tempo
Aproveitando a força do vento
E viajando por aí...

7/12/2005

Friday, December 02, 2005


"A vida vai torta, jamais se endireita... o azar persegue e esconde-se á espreita"

Wednesday, November 30, 2005


Inspiro pelos olhos desnudos
Negros de tédio
De ardor de vida
Quero fugir e bem longe estar
Quero sentir o fulgor
A minha carne a matar
Doce desejo de liberdade
Sacudido em vaidade
Ser eterna como a Lua
E vaguear no tempo
Para que passe rápido o momento
Que não alcanço.

10/11/2005