Friday, October 28, 2005



Amor violento
Que obrigas
Que estalas no chão e penduras
Nas paredes que ouvem impuras
Os teus gritos ardentes
De pecado
Amor insessante e profano
Delirante, forçado, invocado
Penetrando a mesa, o vão
De energia imensa e gasta
Amor mais amor
Dor vingada
Raiva cega acelarada
Que amarras no silêncio
Tão dorido de refúgio
Tão escondido no seu mundo
Como é o belo prazer.

27/10/2005

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